terça-feira, 8 de dezembro de 2009

MANIFESTO DE APOIO A CHAPA 1

O processo democrático nas Universidades Brasileiras está bastante ameaçado por práticas de candidaturas e/ou apoiadores que no afã de ganhar, os meios justificam os fins. Lamentavelmente esta prática que não contribui para a formação de cidadãos, se manifesta no processo eleitoral para nova Direção da Faced. Como um dos segmentos que compõe, construiu e constrói a democracia na Universidade do Amazonas, diante de tantas inverdades e agressões não poderíamos ficar calados e registrar a nossa indignação diante dos fatos, se não vejamos:
Em um dos seus materiais de propaganda, assim se manifesta: “Indagamos a cada um dos professores, técnicos e estudantes: estamos contentes com a atual situação da Faculdade de Educação da UFAM”?

Respondemos com toda convicção, SIM!

• Temos uma administração democrática com decisões coletivas que não se curvou às imposições do governo federal, por exemplo, quando da discussão da adesão ao Reuni, convocou uma reunião do Condep ampliada e coletivamente decidiu pela não adesão ao Reuni;
• Que permite o livre exercício do pensar e do fazer; Que tem um curso de Mestrado qualificado com conceito 4 e o curso de Pedagogia com nota 4 no Enade;
• Que motiva seus recursos humanos a se qualificarem, liberando-os, além do tempo determinado pela resolução, para se qualificarem e defenderem suas dissertações e teses, elevando o nível de motivação, auto-estima e qualidade de vida;
• Que mobilizou a comunidade da Faced e viabilizou uma discussão coletiva em sistema de Assembléia, para discutir e definir coletivamente o novo Currículo do Curso de Pedagogia;
• Que sempre esteve e está à disposição de todos, independentemente das convicções políticas, ideológicas e religiosas;

QUE TEM COMO PRINCÍPIO A VERDADE!



Propor Política de Recursos Humanos em campanha é no mínimo desconhecer a realidade da organização e funcionamento das Instituições Federais de Ensino Superior. Nenhuma Unidade Acadêmica nem mesmo a Reitoria tem poder de estabelecer Políticas de Recursos Humanos, pois esta prerrogativa é do Governo Federal através do Ministério da Educação. Os docentes continuam nacionalmente no processo de consolidação da Carreira. Os técnico-administrativos em Educação em 2005 conquistaram com a greve, o seu Plano de Carreira Lei nº 11.091, de 12/01/2005 na qual está incluída a organização do quadro de pessoal. Por exemplo, o incentivo a qualificação assim está definido: especialização 27%; Mestrado, 52% e Doutorado 75%.
Portanto, recorrer ao Artigo I dos Estatutos do Homem de Thiago de Mello é muito sério, pois, quando: “Fica decretado que agora vale a verdade, agora vale a vida, e de mãos dadas, marcharemos todos pela vida verdadeira”, fica decretado também, que ofensas, inverdades e desrespeito como sofreu nos debates, a Professora Doutora Ana Castro candidata a Vice da Chapa A Faced que queremos é a Faced que faremos é no mínimo demonstração de imaturidade para quem deseja dirigir uma Unidade Acadêmica tão importante e saudável como é a nossa FACED. E o pior, não satisfeitos com a tentativa de desqualificar a Professora Ana Castro nos debates, encomendam uma pesquisa e com ela fazem uma inquisição pública quando formulam a seguinte questão na referida pesquisa: “Você conhece a vida pregressa da Professora Ana Castro?” Isso é uma vergonha que merece não apenas a nossa indignação, mas o nosso repúdio.


PELA VERDADE E PARA AVANÇAR

VOTE CHAPA 1

OS TRABALHADORES TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS EM EDUCAÇÃO DA FACED
ANA CRISTINA PINTO, MARIA CRISTINA BOTELHO, CARLOS ALMEIDA, FRANCISCO JÚNIOR, BRENDA, ALLAN DOS SANTOS, JERLANE

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

CARTA ABERTA A CHAPA 1

Inicio este documento com uma profunda tristeza e indignação, pois pensava que a eleição na Faculdade de Educação seria um momento de reflexão, um momento de propostas, um momento diferenciado de discussão. No entanto o que vejo é o contrário, sendo necessário parar para refletir sobre as práticas no cotidiano.


A primeira reflexão que faço é: Por que tanta agressividade com a professora Ana Castro? Está circulando uma pesquisa na qual um dos quesitos diz: Você conhece a vida pregressa da professora Ana Castro? Vida pregressa é vida anterior, mas a que vida se refere? Será que Arminda Mourão e Ana Castro precisam apresentar ficha corrida na polícia? Nós não perguntamos, nem vinculamos qualquer imagem que venha manchar o currículo ou a vida de nossos colegas que concorrem à eleição da Faculdade.


A segundA reflexão refere-se às insinuações como: “Qual o plano de trabalho e as motivações da chapa que se propõe a reeleição à Direção da FACED?”. Motivações? Que se pretende insinuar com isso? Principalmente quando afirmam que o jogo é o do vale tudo e da busca vazia pelo poder. A Chapa 1, em nenhum momento, desqualificou a chapa que se propõe «renovar» a faculdade, sendo legítimo o pleito de quem tem proposta a apresentar à comunidade.


A terceira reflexão refere-se ao currículo de pedagogia, que foi elaborado com a contribuição de vários professores, Na ocasião o tempo para formação ficou em quatro anos e meio, sendo que os estágios seriam trabalhados no contraturno. Os alunos fizeram movimento e conseguiram passar todos os estágios para o mesmo turno, com isso o curso passou para cinco anos. Professor Paulo Freire, coordenador do colegiado de curso, em constante discussão com os alunos, propõe mudanças que devem ocorrer após a avaliação (com critérios científicos) do currículo. Chamo atenção para que a verdade não seja omitida: no final do curso o título é Licenciado em Pedagogia – sendo apto a trabalhar como professor da educação infantil, séries iniciais do ensino fundamental e gestão. Não se pode utilizar o currículo para confundir os alunos.


Por fim pergunto: O fato de pleitear a reeleição é ilegítimo, estão questionando a minha história na vida e na Universidade? Estão afirmando que não contribui para a Educação nesta Faculdade e neste Estado? Acho muito estranho, pois no início do ano todos os que me acusam de ser centralizadora e que nada fiz pela Faculdade, estavam apoiando a Chapa encabeçada pelo professor Nelson Fraiji para a Reitoria, na qual eu era candidata a vice-reitora. Quem mudou? Eu?


Posso ter deixado de fazer, ou errado nos encaminhamentos que me propus. Mas de uma coisa não podem me acusar, de ter cerceado os anseios e os trabalhos daqueles que constroem a faculdade. O que me preocupa no momento é justamente o clima de trabalho, a eleição passa, mas o trabalho na FACED permanece. Deste modo o clima de guerra, de ataques pessoais, de desqualificação das pessoas não deve continuar, pois quem ganhar vai obrigatoriamente conviver junto. Nossa Gestão – minha e da professora Antonia – sempre respeitou a todos e a todas, até aqueles que tentaram esvaziar a Faculdade levando seus projetos para outras instâncias, passando muitas vezes, por cima dos departamentos, do colegiado de curso e da direção.


A história é construída no cotidiano, por isso, me entendo como educadora, minha ação política tem sido, nestes trinta anos de Universidade, educativa. O meu discurso nunca foi personalista e aproveitador do contexto. O velho Jorge Aragão tem uma música bastante interessante que canto para vocês: «respeite quem soube chegar onde a gente chegou». Eu e a professora Ana Castro temos como princípio respeitar a todos, inclusive respeitamos vocês.

Arminda Mourão



segunda-feira, 30 de novembro de 2009

PROPOSTA DE TRABALHO CHAPA 1

As Universidades Federais passam por momentos de crise em virtude da proposta de Reforma Universitária que vem sendo implementada pelo Governo Federal. Esta política ao mesmo tempo em que amplia as vagas e a estrutura material das Universidades Federais, não aumenta na mesma proporção o número de docentes, técnico-administrativos e os recursos para a sua manutenção.

Os recursos encaminhados às Universidades estão alocados em projetos que muitas vezes autonomizam as ações de pessoas em detrimento de um coletivo. Isto acaba por dificultar as ações no cotidiano da instituição. Além desta problemática a ameaça da carreira, o achatamento salarial, a precarização do trabalho nestas instituições aumentam cada vez mais.

Ser gestor de uma Unidade Acadêmica nesta conjuntura requer um posicionamento firme, coerente e maduro para os enfrentamentos necessários à política, sem que haja prejuízos institucionais. Por isso, a Gestão Democrática torna-se fundamental, para que possamos aglutinar pessoas que alavanquem projetos, sem esquecer a luta por uma Universidade Pública, Gratuita, Amazônica e de qualidade socialmente referenciada.

É nesta perspectiva que Arminda Mourão e Ana Castro dos Santos colocam os seus nomes para concorrer a direção e a vice-direção da Faculdade de Educação, apresentando à Comunidade Universitária a proposta de Gestão – 2010 a 2014.

PROPOSTAS NO ÂMBITO DA UNIVERSIDADE
1) Defesa da Universidade Pública, Gratuita, Amazônica e de qualidade Socialmente referenciada;
2) Implantação de Fóruns Democráticos de Decisão que possibilitem a participação de todos os segmentos da Comunidade Universitária;
3) Luta pela implementação da Estatuinte e do Congresso Universitário;
4) Apoio à luta dos professores, técnico-administrativos e discentes.

PROPOSTAS NO ÂMBITO DA FACULDADE DE EDUCAÇÃO
1) Promover a avaliação da Faculdade de Educação, visando a melhoria da Gestão e da Qualidade do Ensino;
2) Acompanhar o PPP, por meio de planejamento coletivo.
3) Promover uma Política de comunicação externa e interna, priorizando as seguintes ações:

a. Criação do Programa de Televisão da FACED;
b. Rearticulação da Revista Dialógica;
c. Criação e manutenção da página da FACED.
d. Realização da Mostra da Faced;
e. Realização de Jornadas Pedagógicas Semestrais.

4) Fortalecimento dos núcleos e grupos de pesquisa;
5) Promover a política de integração da Pós-Graduação com a Graduação;
6) Promover uma Política do Pós-lato;
7) Democratizar os espaços da faculdade – Política para a distribuição dos espaços;
8) Rearticular o Colegiado do Curso com as representações dos Departamentos, promovendo um trabalho colegiado;
9) Constituir um núcleo de apoio à Pesquisa e à Extensão;
10) Articular convênios com a SEMED e SEDUC para organizar os estágios;
11) Engajar os professores mestres e os técnico-administrativos em grupos de pesquisa para ampliação da produção da Faculdade, assim como das bolsas de iniciação científica.
12) Articular projetos de extensão coletivos;
13) Política de recursos humanos;

14) Política de recursos tecnológicos por meio das seguintes ações:
a. Criar ambientes híbridos de ensino-aprendizagem;
b. Promover cursos de inovação tecnológica para professores e técnicos;
c. Ampliar o laboratório de informática;
d. Organizar espaços para teleconferências.

15) Discutir políticas de Educação a distância no âmbito da Faculdade de Educação.

16) Criar e rearticular espaços para mediações didáticas, tais como:
a. Laboratório de criatividade;
b. Ludoteca;
c. Oficinas pedagógicas.

Quando intitulamos nossa chapa de «A FACED QUE QUEREMOS É A FACED QUE FAREMOS!» foi no sentido que somos de luta e capazes de trabalhar o novo com experiência e maturidade, sem deixar de nos pautar nas experiências daqueles que cotidianamente vêm construindo nossa Faculdade.

ARMINDA MOURÃO ANA CASTRO DOS SANTOS

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

A FACED QUE QUEREMOS É A FACED QUE FAREMOS!

"Todos os indivíduos estão na natureza como um plano de consistência cuja figura inteira eles formam, variável a cada momento. Eles se afetam uns aos outros, à medida que a relação que constitui cada um forma um grau de potência, um poder de ser afetado. Tudo é apenas 'encontro'no universo, bom ou mau encontro. (...) o que pode um corpo? De que afetos ele é capaz? Os afetos são devires: ora eles nos enfraquecem, quando diminuem nossa potência de agir e decompõem nossas relações (tristeza), ora nos tornam mais fortes quando aumentam nossa potência e nos fazem entrar em um indivíduo mais vasto ou superior (alegria)".
Gilles Deleuze - Diálogos

Bem vindos ao blog que se apresenta como instrumento de discussão e reflexão virtual-real da candidatura de Arminda Mourão e Ana Castro à direção e vice-direção da Faculdade de Educação/UFAM - 2010 a 2014 .

Trata-se de uma ferramenta de diálogo, exposição de idéias que possam fomentar nossa "potência de agir" na construção da FACED QUE QUEREMOS, É A FACED QUE FAREMOS!

CANDIDATAS


PROFESSORA ARMINDA MOURÃO
Cursou o Mestrado em Educação pela UFAM/1990 e Doutorado em Educação: História, Política, Sociedade pela PUC de São Paulo/2002. Atualmente é profa. adjunto 4 da UFAM. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Qualificação Profissional, atuando principalmente nos seguintes temas: Ed. ambiental, trabalho e educação, representação social e formação de professores. É autora de vários livros, dentre eles: O movimento social dos professores de 1º e 2º grau no Estado do Amazonas: uma análise crítica, A fábrica como espaço educativo, Demissão Voluntária: do sonho de empreendedor à realidade do desemprego, Da Qualificação à Competência. Novas relações entre o Trabalho e a Educação? Coordenou o Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Amazonas. Atualmente é diretora da Faculdade de Educação.

PROFESSORA ANA CASTRO
Graduada em Pedagogia pela FACED/UFAM/1994.
Especialista em Metod. do Ensino Superior/UFAM/1996; Psicopedagogia/UNISUL/2002 e Informática na Ed./UFRGS/2003. Mestre em Educação - área de Ed. e Comunicação/UFSC e Doutora em Engenharia de Produção e Sistemas - área de Mídia e Conhecimento/UFSC/2005. Tem experiência na área de Mídia e Conhecimento, atuando nos temas: educação a distância, tecnologias educacionais, virtualidade e cinema, cibercultura, ciberespaço, virtual-atual, agir docente, formação de professores, groupware e aprendência. Atualmente é orientadora de TCC de 40 alunos do curso de Pedagogia.